Há, na exposição do outro, uma forma primitiva de poder. Ver sem ser visto, julgar sem se comprometer, nomear sem ser nomeado. O voyeurismo é, mais do que uma perversão, uma arquitetura do olhar. Um modo de estar no mundo. Ver o outro cair é uma experiência de alívio: confirma que não somos nós.
https://expresso.pt/opiniao/2025-07-22-o-caso-da-astronomer-e-a-moralidade-no-panoptico-104f629a