O PAÍS DO MEIO || Primeiro, o sussurro das naves vazias; depois, a língua de um bairro com nomes de química. Em Alferrarede, um farda-azul de 71 anos senta-me à sombra e devolve a cidade por dentro: benzina doce no nariz, pão com marmelada, colónias, cachopos que aprendiam a nadar e uma chaminé erguida para poupar lençóis.
https://cnnportugal.iol.pt/autarquicas-2025/autarquicas2025/dia-9-abrantes-olha-ali-os-fardas-azuis/20250930/68c0aa28d34ee0c2fecfe123